Existe a necessidade de adaptação das espécies da Caatinga a sistemas edáficos peculiares, em sua maioria, com solos pedregosos e baixo teor de matéria orgânica, onde, adicionalmente, enfrentam escassez de água por longos períodos. Assim, o objetivo deste trabalho foi determinar quais substratos seriam mais adequados para a produção de mudas de Cenostigma pyramidale (Tul.) Gagnon & G.P. Lewis (catingueira), antes conhecida como Caesalpinia pyramidalis Tul.), a fim de melhorar seu desempenho em projetos de reflorestamento. O experimento, conduzido na UFERSA, campus Mossoró/RN e instalado em novembro de 2019, foi realizado com a preparação dos diferentes substratos e produção de mudas submetidas aos diferentes tratamentos (T1=Solo; T2= Solo+300 mg dm-3 de superfosfato simples; T3= Solo+70 mg dm-3 de micronutrientes quelatilizados (EDTA); T4= Solo+300 mg dm-3 de superfosfato simples+70 mg dm-3 de micronutrientes quelatilizados (EDTA); T5= Solo+ Composto Orgânico (25%); T6= Solo+ composto orgânico (25%) 300 mg dm-3 de superfosfato simples; T7= Solo+ composto orgânico (25%)+70 mg dm-3 de micronutrientes quelatilizados (EDTA); T8= Solo+ composto orgânico (25%) + 300 mg dm-3 de superfosfato simples +70 mg dm-3 de micronutrientes quelatilizados (EDTA), identificados por colheres plásticas de cores distintas. A semeadura foi feita em bandejas de poliestireno com 140 células, contendo vermiculita e, após a aparição das folhas verdadeiras, houve desbaste, tornando o conjunto de plântulas o mais homogêneo possível. Em seguida, o transplantio foi realizado para o recipiente definitivo contendo os diferentes substratos (tratamentos) e, a partir disso, foram efetuadas avaliações, não destrutivas, quinzenais, com o registro dos dados de diâmetro do colo, altura ao nível do solo até a gema terminal e número de folhas. O experimento foi delineado em blocos casualizados, duas repetições e três plantas por parcela, sendo 3 blocos para cada recipiente (tubetes 820 ml de e sacolas plásticas de 10x20 cm), intercalados entre si, totalizando 6 blocos e 9 tratamentos. Foram realizadas 6 avaliações não destrutivas e por ocasião da avaliação destrutiva, que seria a última etapa da geração de dados aos 90 dias, as plantas não se encontravam em tamanho adequado para remoção até o campo, permitindo assim que uma sétima avaliação não destrutiva fosse realizada. aos 98 dias de experimento. Os seguintes dados médios gerais foram obtidos: altura e diâmetro do colo de 7,9763 cm e 1,7930 mm, respectivamente. Os tratamentos com maior crescimento em altura foram os T7 e T8, com médias de 8,8752 e 8,6231 cm, respectivamente. Os maiores diâmetros foram dos tratamentos T5 e T7, apresentando as médias de 3,4821 e 1,9633 mm, respectivamente.
Comissão Organizadora
Thaiseany de Freitas Rêgo
RUI SALES JUNIOR
Comissão Científica
RICARDO HENRIQUE DE LIMA LEITE
LUCIANA ANGELICA DA SILVA NUNES
FRANCISCO MARLON CARNEIRO FEIJO
Osvaldo Nogueira de Sousa Neto
Patrício de Alencar Silva
Reginaldo Gomes Nobre
Tania Luna Laura
Tamms Maria da Conceição Morais Campos
Trícia Caroline da Silva Santana Ramalho
Kátia Peres Gramacho
Daniela Faria Florencio
Rafael Oliveira Batista
walter martins rodrigues
Aline Lidiane Batista de Amorim
Lidianne Leal Rocha
Thaiseany de Freitas Rêgo
Ana Maria Bezerra Lucas